Desemprego marca 7,8% em 2023 e tem menor taxa desde 2014, diz IBGE

Por: Ramon Moura 09, jun. de 2024 às 22:05
Desemprego marca 7,8% em 2023 e tem menor taxa desde 2014, diz IBGE
Carteira de Trabalho e Previdência Social

A taxa média de desemprego no Brasil foi de 7,8% em 2023, segundo a Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua), divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta 4ª feira (31.jan.2024). O número é o menor desde 2014, quando o país registrou taxa de desocupação de 7,0%. Em média, 8,5 milhões de brasileiros ficaram sem ocupação no país. Em comparação com 2022, o montante teve redução de 17,6%. Eis a íntegra da apresentação (PDF – 639 kB).

A pesquisa estima ainda uma média de 100,7 milhões de pessoas empregadas em 2023, um acréscimo de 3,8% em relação ao ano anterior. Já o nível médio de ocupação da população ficou em 57,6%. A quantidade média de brasileiros com carteira assinada atingiu o valor mais alto da série iniciada em 2012. Foram 37,7 milhões de pessoas nessa modalidade de emprego, um acréscimo de 5,8% no ano. No setor privado sem carteira assinada, por sua vez, foram 13,4 milhões de pessoas. O número também representa um novo pico no levantamento.

A taxa média de informalidade apresentou pequena variação e passou de 39,4% para 39,2% de 2022 a 2023. Com relação ao rendimento médio real da população, a Pnad Contínua registrou uma alta de 7,2% para o 2023. O valor chegou a R$ 2.979. O valor recorde alcançado na série histórica é de 2014, quando o rendimento médio atingiu R$ 2.989. O valor anual da massa de rendimento real habitual, no entanto, registrou novo pico e atingiu R$ 295,6 bilhões.

TRIMESTRE ENCERRADO EM DEZEMBRO Para o trimestre encerrado em dezembro de 2023, a taxa de desemprego foi de 7,4%. O período registrou recuo de 0,3 ponto percentual em comparação com o trimestre encerrado em setembro. O índice é o menor para o 4º trimestre desde 2014. De outubro a dezembro de 2023, o número de desempregados foi de 8,1 milhões. Representa recuo de 2,8% no trimestre e 5,7% no ano.


Fonte: Poder 360.

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